IDENTIFICAÇÃO E NARCISISMO

 

   Um apanhado das aulas.

A identificação é conhecida pela psicanalise como a mais antiga manifestação de uma ligação afetiva com outra pessoa , é a forma mais originária de ligação afetiva com o objeto, também é um ato psíquico de mudar o nosso próprio ego seguindo o aspecto daquele que foi tomado como modelo, é ambivalente, desde o inicio pode torna-se expressão, tanto de ternura quanto do desejo de exterminação, vai se apropriado mais especificamente na fase oral, no começo da vida a percepção do outro era percebido como um só.

Por meio da identificação, são estabelecidos laços emocionais com outras pessoas, e, como vimos, ela desempenha um papel na história primitiva do complexo de Édipo. Freud (1976).

a identificação comporta-se como um derivado da 1ª fase de organização do alíbido, a fase oral em que o objeto que presamos e ao qual ansiamos e assimilado pela ingestão, sendo dessa maneira aniquilados com tal. O canibal como sabemos permaneceu nessa etapa, ele tem afeição devoradora por seus inimigos e só devora as pessoas  de quem gosta, nesse exemplo a identificação é o modelo canibal (destruir o outro para ter ele para mim). 

   Freud fala sobre dois modos; se ligar a alguém e pela identificação, querer ter o outro ou querer ser o outro .

   O processo identificatório pode ser de amor e ódio, todas as mobilizações intensas term a ver com processos identificatórios.

  •  A ideia de empatia não existe para Freud , porque essa ideia não é nula de identificação, ou seja quando se esta sendo empático com o outro e porque de alguma forma se vê naquela situação. 
  • O ato de moldar o outro para constituir o meu próprio eu  (processo inconsciente) em geral isso se dá pro traços identificatórios.
  Nota:  Processos identificatórios se dá por: 1º com o rival ( também fonte de modelo para o eu) e 2º identificação com o próprio objeto de amor ( quando um vínculo de objeto regride para identificação).
   Em um determinado momento que a pessoa deixa de seguir( o ego a criança abre mão da catexia objetal com o pai , mãe ou cuidador) de querer tê-los como objetos de amor, dessa forma abrem mão porque substituem esses laços de amor por laços identificatórios a agressividade dos pais( cuidadores) é introgetada no ego e aí forma o núcleo do superego que assume a severidade do pai  perpetuando a proibição deste incesto defendendo assim o ego do retorno da catexia libidinal. No complexo de Édipo a criança e obrigada por conta da lei do incesto a abrir mão do objeto de amor, assim o indivíduo toma os pais como modelo para formar o seu próprio ego.
      
NARCISISMO

 Freud debruça seu olhar sobre o narcisismo a partir dos fenômenos contidos nos pacientes psicóticos, o entendimento de Freud sobre o "normal" vem da observação do patológico, para ele o normal e o patológico não se difere. Todos nós de algum modo temos algum traço  patológico, mesmo com um comportamento  aceito como normal,  Freud  também observou que os psicóticos faz uma suspensão  da relação erótica com as pessoas e com o mundo, principalmente na psicose grave ( rompe laços sociais), o abandono chamou sua atenção, começou a pensar em qual seria o caminho percorrido e o destino das as energias, que até então eram investidas no objeto de amor, para onde elas iriariam?           Concluiu que essas energias estavam sendo direcionadas ao eu,  na melancolia ( hoje entendido como depressão)  a hiper valorização do eu ou fragmentação do torno corporal são pontos fortes no narcisismo, se essas experiências estão vindo à tona é porque em algum momento o individuo já as vivenciou.

NARCISISMO PRIMÁRIO
   Momento do desenvolvimento psíquico onde existe a constituição do eu, todo o jogo libidinal da constituição de si mesmo, fim do autoerotismo / inicio relação de objeto. 

NARCISISMO SECUNDÁRIO
   Tomada de investimento prioritário do líbido no eu após o estabelecimento das relações de objeto, vai buscar essa retomada em todas as outras relações objetais.
 

  
   Quer saber mais sobre narcisismo primário e secundário, assista ao vídeo. 
      


TOTEM E TABU

Mas o que significa totem?

    É um animal ( comível e inofensivo, ou perigoso e temido), ou um vegetal ou um fenômeno natural      (água ou chuva) ou um objeto de significado que faz com que se mantenha uma relação peculiar com todo o clã. Freud se apoiou nos estudos da antropologia cultural para escrever sobre totem e tabu,  identificou que as relações sociais foram  criando normas de convívio (leis) para que se estabelecesse uma maneira pacífica para conviver, em suas observações o que mais se debruçou foi a questão do incesto. É dentro do clã, na horda primitiva, que se estabelece o totem, como mecanismo de ditar normas e estabelecer limites de convívio. 

   


REFERÊNCIAS:

file:///C:/Users/Usuario-PC/Downloads/5275-Texto%20do%20artigo-22863-1-10-20090429.pdf

https://www.scielo.br/pdf/pcp/v24n2/v24n2a07

https://slideplayer.com.br/slide/14017353/

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